Page 21

Revista Origens no4

Revista Origens 2016 21 Sereia da Disney, a Ariel. A convite de um amigo, diretor do Aquário de São Paulo, Anna trabalhou durante três meses, em 2013, atuando como a Sereia Coral. Para trabalhar como sereia, a única restrição era não pintar a unha e não usar maquiagem. Nadar e interagir com os peixes, animando o público, deixava a visita ao aquário mais divertida. Anna também conta qual foi a reação por parte do público infantil, que estranhou a presença deste novo personagem no primeiro momento. “Minha experiência com as crianças foi fantástica. Era algo um tanto quanto curioso e divertido, uma experiência bacana e rica”. Anna trabalhava aos sábados e aos domingos, às 11h e às 15h. “Eu fi cava dentro d’água durante 1 hora e tinha um revezamento com outra sereia, fi cando num total de 4 horas cada”, explica a Sereia Coral sobre seus horários, quando trabalhava com a Sereia Cristal, a modelo Gisele Martins. Para aprender a nadar com os pés amarrados, sentiu difi culdade no começo. Uma saída adotada por Anna foi usar pés-de-pato, criando mais agilidade e rapidez. A experiência trouxe também paixão pelos peixes. “Criei uma paixão pelos peixes, exceto alguns que eram bravos: o Pirarara, o Bagre e o Lobo Marinho. Não podia fazer movimentos rápidos perto deles. Não podia usar maquiagens fortes para não assustar os animais”. “Não é nada forçado, é uma coisa que eu gosto. Acredito que quando a gente faz o que gosta, faz com mais vontade”. A sereia diz que a sensação foi gostosa e agradável, uma das coisas que mais gostava de fazer. Era uma vez... Após a criação da primeira princesa da Disney, a Branca de Neve, em 1937, a paixão por parte do público infantil O “mascote” Wellington Fagundes Sobrinho. e também do público adulto começou a crescer, mesmo que muitos não saibam a real história de cada conto. Meninas começaram a dar vida a estes personagens tendo não somente um retorno fi nanceiro, mas obtendocarinho por parte de seu público. Para a estudante de direito Isabella Jucknevicius, de 21 anos, seu trabalho como princesa é algo gratifi cante. “Acho prazeroso e gratifi cante fazer parte do sonho de crianças”, conta Isabella, que diz que adora trabalhar com crianças bem pequenas. A estudante de direito pretende seguir carreira na área que está cursando e diz que este trabalho é temporário, assim como afi rma a estudante de medicina veterinária Giulia Bonagura, que também trabalha como princesa. Princesas como Ariel, Rapunzel, Branca de Neve e Cinderela, interpretadas por Giulia, de 20 anos, recebem muitos elogios por parte de quem a contrata em festas e também de seu público infantil. A estudante conta que seu trabalho é tão prazeroso que acaba se esquecendo do retorno fi nanceiro. “É difícil não se sentir bem arrancando sorrisos, sempre sou bem tratada por quem contrata, pelas crianças, pelos convidados, pela empresa Crédito: Arquivo pessoal.


Revista Origens no4
To see the actual publication please follow the link above