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Revista ERREPÊ 360°

sustentabilidade, uma perenidade do nosso negócio. Fazer parte de um grupo mundial nos abre novas perspectivas e novos horizontes e é muito bem-vindo!” Os clientes buscam perfis de agências de PR (Public Relations) completas, com todo um portfólio extenso que supra as suas necessidades da área de comunicação: relacionamento com a mídia digital e redes sociais, comunicação interna, comunicação financeira, eventos, ativação de marcas e branding PR, marketing e publicidade e relações governamentais. É mais viável buscar um grupo que ofereça todas as atividades necessárias do que ter o trabalho de pesquisar diversos fornecedores que não se conversam, podendo ocorrer divergências quanto a alinhamento de discursos. Apostas positivas Muitos autores defendem a ideia de que a comunicação integrada está intimamente ligada à valorização da marca. Hoje, muitos dos clientes que buscam as agências estão à procura de um trabalho especial envolvendo a marca. Um trabalho especificamente mercadológico não dá conta sozinho de suprir essa necessidade. Vera Giangrande, que foi pioneira na função de ombudsman no Brasil, afirma: “Não se pode dissociar a imagem do produto do conceito da empresa”. Em equipes multidisciplinares e integradas dessas agências há uma maior eficiência na produção do conhecimento, e sua consequente aplicação, a qual, hoje, não tem fronteiras. Quanto à prestação de serviços, Maristela nos conta: “O grupo trabalha com uma visão integrada e moderna e, acredito, sempre tende a trazer novas contribuições e conhecimentos para dentro de suas competências!” As fusões entre agências de comunicação no Brasil estão se tornando uma aposta positiva, pois cada vez mais as empresas tendem a expandir seus negócios em diferentes países, e contar com a expertise local de uma agência de PR é um investimento que a médio e longo prazo beneficiará a todos. Além da principal vantagem, o intercâmbio de conhecimentos e aptidões. FUSÃO DE AGÊNCIAS SOB A PERSPECTIVA DE UMA COUNTRY MANAGER Maristela Mafei, country manager da Máquina Cohn & Wolfe, fundadora do Grupo Máquina PR e formada em Jornalismo pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. 1- Atualmente, grandes agências de RP buscam parcerias para integrar várias áreas de atuação, incluindo a comunicação. Em sua opinião, a fusão se fez necessária? Achei necessário para globalizar nossas atividades, buscar experiências, tecnologias e novos modelos de negócios lá fora, e também para ampliar as chances dos profi ssionais que trabalham conosco, perpetuando e garantindo uma sustentabilidade, uma perenidade do nosso negócio. Fazer parte de um grupo mundial nos abre novas perspectivas e novos horizontes e é muito bem-vindo! 2 - O mercado de comunicação nunca esteve tão agitado. Que tipo de serviços os clientes procuram? Os clientes buscam agências de RP completas, com todo o portfólio de produtos e serviços: relacionamento com a mídia digital e redes sociais, comunicação interna, comunicação fi nanceira, eventos, ativação de marcas e branding PR, marketing e publicidade e relações governamentais. Acho que esse é o perfi l mais indicado hoje. 3 - Qual a sua opinião sobre RPs trabalharem com outros profi ssionais da área de comunicação? Sou a favor de equipes multidisciplinares e integradas; a produção do conhecimento, e a consequente aplicação dele, hoje, não têm fronteiras; para o cliente só faz sentido fornecedores e funcionários capazes de dar o seu melhor dentro de uma visão integrada de comunicação e com várias contribuições. Dentro desse conceito, a área de RP é fundamental e bastante importante! “Fazer parte de um grupo mundial nos abre novas perspectivas e novos horizontes e é muito bem-vindo!”, ressalta Maristela Mafei FOTO: CAUE MORENO 7 FOTO: STARTUPSTOCKPHOTOS


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