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Revista ERREPÊ 360°

ASSESSORIA DE IMPRENSA: RP X JORNALISMO Domínio da área é uma zona de conflito entre RPs e jornalistas, mas qual das formações dá melhor base para atuação? Por Gabrielle Alvares e Nubia Xavier Segundo a Lei de n. 5.377, de 1967, a prática de assessoria de imprensa é exclusiva para profissionais de Relações Públicas. Mas, na vida real – mais perceptível quando estudantes procuram espaço no mercado de trabalho – essa determinação pouco se aplica. A Federação Nacional dos Jornalistas (Fenaj) advoga pela exclusividade da atividade de assessoria de imprensa para jornalistas, tendo como argumento que imprensa, sob todas as formas, é atividade para os profissionais desse segmento da Comunicação. Para Bruno Rossini, gerente de Comunicação Corporativa do Facebook e Relações Públicas formado pela Universidade Metodista de São Paulo (Umesp),vantagem de profissionais de RP atuarem em assessoria de imprensa “é criar sistemas de mensagens complementares em camadas com objetivo de construir uma marca organizacional, com valores pertinentes à cultura da organização e mensagens que impactem diretamente cada público, com objetivo definido resultado mensurado”. Quando questionado sobre atuação dos jornalistas na área, Bruno afirma: “O mercado hoje está buscando mais pela experiência de um profissional do que sua formação”. Carolina Freitas, jornalista formada e executiva de contas na Zeno Group, com experiências prévias em grandes redações, como Veja e Estadão, afirma que a sua experiência prática no Jornalismo facilita muito na hora de negociações com jornalistas sobre pautas de clientes que atende. “Para mim, a experiência em “O mercado hoje está buscando mais pela experiência de um profissional, do que sua formação”, diz Bruno Rossini FOTO: NUBIA XAVIER 18 | PolÊmica


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