Publicado em: 30/09/2011

30/09/11

Simpósio Estudos Japoneses na América Latina

Nos dias 27, 28 e 29 de setembro, foi realizado, no Memorial da América Latina, o Simpósio "Estudos Japoneses na América Latina - Tendências, Perspectivas e Projetos Conjuntos", que reuniu professores e pesquisadores do Brasil, de países latino-americanos, da Europa, Estados Unidos e Japão, para debaterem o desenvolvimento contemporâneo das pesquisas sobre o Japão.

O evento contou com o apoio das Faculdades Integradas Rio Branco e o presidente da Fundação de Rotarianos de São Paulo, Eduardo de Barros Pimentel, marcou presença na abertura do encontro.


 Eduardo de Barros Pimentel, marcou presença na abertura do encontro

O Brasil, com cerca de 1,5 milhão de japoneses e descendentes, é, atualmente, o país que possui a maior população nipônica fora do território japonês, o que tem estimulado a pesquisa sobre temas envolvendo o Japão por pesquisadores brasileiros.

O evento foi uma importante oportunidade para o intercâmbio de informações no âmbito da América Latina, pois permitiu a interação entre pesquisadores nacionais e de países vizinhos.

Sessões temáticas nas áreas de língua/tradução, religião, imigração, tecnologia de informação, política e relações internacionais, sempre com mesas compostas por pesquisadores brasileiros e estrangeiros, proporcionaram a diversidade de opiniões e experiências.

Entre os convidados estrangeiros esteve presente o professor Dr. Shinichi Kitaoka, da Universidade de Tóquio - Japão, que atuou como Embaixador do Japão na Organização das Nações Unidas (ONU), e apresentou a história e o desenvolvimento da política externa japonesa.

O evento incentivou, também, novos talentos e, além das exposições de professores seniores, houve sessões para os jovens pesquisadores, denominadas "Ponto de Encontro", nas quais dissertações e teses defendidas sobre os Estudos Japoneses foram selecionadas para serem apresentadas. Os alunos de pós-graduação puderam expor os resultados de suas pesquisas, em painéis.

Alexandre Uehara, Diretor Acadêmico das Faculdades, considerou que "uma das percepções foi a de que a realidade e as condições acadêmico-científica brasileiras são próximas a dos países latinoamericanos, por isso, uma aproximação entre os pesquisadores brasileiros e de países vizinhos, pode contribuir para o aprofundamento de debates e conhecimentos sobre o Japão".