Publicado em: 08/10/2012

08/10/2012

Interpares promove discussão sobre o filme "As Invasões Bárbaras"

O filme "As Invasões Bárbaras" foi apresentado na 5ª edição do Interpares, no dia 5 de outubro, reunindo professores e alunos de diversos cursos das Faculdades Integradas Rio Branco para momentos de reflexão e discussões.


Paulo Camargo, Antonio Carlos Malheiros, Albert Hemsi, Roberto Mauro, Noêmia Fryszman,Edman Altheman, Humberto Lima de Aragão e Denilde Holzhacker

O objetivo do projeto, idealizado pela professora do curso de Comunicação Social, Noêmia Fryszman, é que os alunos tenham a percepção de como um mesmo tema pode ser analisado sob diversos aspectos. Para isso, a participação de docentes de diversos cursos, em que cada um explora a temática, relacionando-a com sua área de atuação.

A partir da narrativa central de um homem que descobre uma doença terminal e reúne familiares e amigos para dividir com eles essa fase, diversas reflexões surgiram. Humberto Lima de Aragão, professor de Filosofia, promoveu uma reflexão filosófica sobre o existencialismo e o caráter efêmero e transitório da vida. Paulo Camargo, professor de Psicologia Social, falou sobre as relações interpessoais, cada vez mais distantes e frias, e sobre a morte como elemento de comunhão e não de separação, que promove a reunião de pessoas.

A professora de Antropologia, Noêmia Fryszman, levantou questões como os legados deixados por cada um de nós, quando morremos, e a Revolução Cultural de 1968, já que os personagens do filme participaram desse momento.
Roberto Mauro dos Santos, do curso de Administração, participou das discussões gerais sobre quem seriam os bárbaros na atualidade. Segundo seu ponto de vista, bárbaro é todo aquele que causa estranheza, sendo o estranhamento, bilateral. Denilde Holzhacker, coordenadora do curso de Relações Internacionais, abordou a questão da precariedade do sistema de saúde público canadense, país onde se passa a história.

Albert Roger Hemsi, professor de Fotografia, usou como foco a contradição entre os personagens e a forma que as diferenças entre eles eram colocadas no filme. Para o professor de Direito, Antonio Carlos Malheiros, foi possível promover análises jurídicas relacionadas à liberdade, drogas e eutanásia. Segundo ele, o filme, por sua complexidade, possibilitou análises diversas e profundas em diversas áreas.